terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ano da Fé aqui na AOR



Dom Fernando Saburido convida você para participar desta celebração

Arquidiocese de Olinda e Recife, em comunhão com a Igreja em todo o mundo, inicia no próximo dia 11 de outubro o Ano da Fé. Nesta data, se celebra os 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica. O arcebispo metropolitano preside Santa Missa às 19h, na Sé de Olinda, Região Metropolitana do Recife.

O Concílio foi o maior evento da Igreja no século XX. Convocado pelo Papa João XXIII e encerrado pelo seu sucessor Paulo VI, teve a finalidade de inserir mais ainda a Igreja no mundo de hoje. O Catecismo contém a doutrina da nossa fé e foi publicado pelo Papa João Paulo II em 1992. Conhecendo mais a Igreja, o cristão vive melhor a sua fé.


Abertura do Ano da Fé
Local: Sé de Olinda
Alto da Sé, s/n, Olinda / PE
Dia: 11 de outubro de 2012
Horário: 19h

sábado, 6 de outubro de 2012

Nossa Senhora do Rosário







Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.

A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus. 

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.

Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério". 

Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições. 


Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé


Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé


Da Redação, Rádio Vaticano


Arquivo
O Papa Bento XVI, neste Ano da Fé, concede indulgência plenária aos fiéis
Por ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI concede o dom da Indulgência Plenária. A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 5, o decreto da Penitenciaria Apostólica com o qual se concede a indulgência.

As disposições estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica indicam que podem obter a indulgência os fiéis verdadeiramente arrependidos, que tenham reparado os próprios pecados com a penitência sacramental e elevado orações segundo as intenções do Sumo Pontífice. Isso de acordo com as seguintes situações:

- toda vez que participarem de pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou de pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local idôneo;

- toda vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, um catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um local sagrado designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, e ali participarem de alguma função sagrada ou se detiverem para um tempo de recolhimento, concluindo com a oração do Pai-Nosso, o Credo, as invocações a Nossa Senhora e, de acordo com o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

- toda vez, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, em algum local sagrado participarem de uma solene celebração eucarística ou da Liturgia das Horas, acrescentando a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

- um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita do batistério ou de outro lugar no qual receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Aos idosos, doentes e a todos os que por motivos legítimos não puderem sair de casa, concede-se de igual modo a Indulgência plenária nas condições de costume. Isso se unidos com o espírito e com o pensamento aos fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Pontífice ou dos Bispos Diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem na própria casa ou onde estiverem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações conformes as finalidades do Ano da Fé, oferecendo seus sofrimentos ou as dificuldades da própria vida.

Nota oficial da CNBB: Eleições municipais 2012 - Voto consciente e limpo

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 25 a 27 de setembro, considerando as eleições municipais do próximo mês de outubro, vem reforçar a importância desse momento para o fortalecimento da democracia brasileira. Estas eleições têm característica própria por desencadear um processo de maior participação em que os candidatos são mais próximos dos eleitores e também por debater questões que atingem de forma direta o cotidiano da vida do povo.

A Igreja louva e aprecia o trabalho de quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, em serviço de todas as pessoas (cf. GS 75). Saudamos, portanto, os candidatos e candidatas que, nesta ótica, apresentam seu nome para concorrer a um cargo eleitoral. Nascido da consciência e do desejo de servir com vistas à construção do bem comum, este gesto corrobora o verdadeiro sentido da atividade política.

Estimulamos os eleitores/as, inclusive os que não têm a obrigação de votar, a comparecerem às urnas no dia das eleições para aí depositar seu voto limpo. O voto, mais que um direito, é um dever do cidadão e expressa sua corresponsabilidade na construção de uma sociedade justa e igualitária. Todos os cidadãos se lembrem do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto livre em vista da promoção do bem comum (cf. GS 75).

A lei que combate a compra de votos (9840/1999) e a lei da Ficha Limpa (135/2010), ambas nascidas da mobilização popular, são instrumentos que têm mostrado sua eficácia na tarefa de impedir os corruptos de ocuparem cargos públicos. A esses instrumentos deve associar-se a consciência de cada eleitor tanto na hora de votar, escolhendo bem seu candidato, quanto na aplicação destas leis, denunciando candidatos, partidos, militantes cuja prática se enquadre no que elas prescrevem.

A vigilância por eleições limpas e transparentes é tarefa de todos, porém, têm especial responsabilidade instituições como a Justiça Eleitoral, nos níveis Federal, Estadual e Municipal, bem como o Ministério Público. Destas instâncias espera-se a plena aplicação das leis que combatem a corrupção eleitoral, fruto do anseio popular. O resgate da ética na política e o fim da corrupção eleitoral merecem nossa permanente atenção.

O político deve cumprir seu mandato, no Executivo ou no Legislativo, para todos, independente das opções ideológicas, partidárias ou qualquer outra legítima opção que cada eleitor possa fazer. Incentivamos a sociedade organizada e cada eleitor em particular, passadas as eleições, a acompanharem a gestão dos eleitos, mantendo o controle social sobre seus mandatos e cobrando deles o cumprimento das propostas apresentadas durante a campanha. Quanto mais se intensifica a participação popular na gestão pública, tanto mais se assegura a construção de uma sociedade democrática.

As eleições são uma festa da democracia que nasce da paixão política. O recurso à violência, que marca a campanha eleitoral em muitos municípios, é inadmissível: candidatos são adversários, não inimigos. A divisão, alimentada pelo ódio e pela vingança, contradiz o principio evangélico do amor ao próximo e do perdão, fere a dignidade humana e desrespeita as normas básicas da sadia convivência civil, que deve orientar toda militância política. Do contrário, como buscar o bem comum, princípio definidor da política?

A Deus elevemos nossas preces a fim de que as eleições reanimem a esperança do povo brasileiro e que, candidatos e eleitores, juntos, sonhem um país melhor, humano e fraterno, com justiça social.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, abençoe nossa Pátria!
Brasília, 27 de setembro de 2012 


Cardeal Raymundo Damasceno Assis / Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB 


Dom José Belisárioda Silva / Vice-presidente da CNBB 

Dom Leonardo Ulrich Steiner / Secretário Geral da CNBB

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Introdução ao Evangelho de Marcos



A tradição antiga, que remonta ao séc. II, atribui o texto deste Evangelho a Marcos, identificado com João Marcos, filho de Maria, em cuja casa os cristãos se reuniam para orar (Act 12,12). Com Barnabé, seu primo, Marcos acompanha Paulo durante algum tempo na primeira viagem missionária (Act 13,5.1315,37.39) e depois aparece com ele, prisioneiro em Roma (Cl 4,10). Mas liga-se mais a Pedro, que o trata por «meu filho» na saudação final da sua Primeira Carta (1 Pe 5,13). Marcos terá escrito o Evangelho pouco antes da destruição de Jerusalém, que aconteceu no ano 70.


O LIVROO Evangelho de Marcos reflecte a catequese que Pedro, testemunha presencial dos acontecimentos, espontâneo e atento, ministrava à sua comunidade de Roma. É o mais breve dos quatro e situa-se no Cânon entre os dois mais extensos Mateus e Lucas e a seguir a Mateus, o de maior uso na Igreja. Até ao séc. XIX, Marcos foi pouco estudado e comentado, para não dizer praticamente esquecido. Santo Agostinho considerava-o como um resumo de Mateus.
A investigação mais aprofundada desde o século passado, à volta da origem dos Evangelhos, trouxe Marcos à luz da ribalta; hoje, é geralmente considerado o mais antigo dos quatro. Na verdade, supõe uma fase mais primitiva da reflexão da Igreja acerca do Acontecimento Cristo, que lhe deu origem; e só ele conserva o esquema da mais antiga pregação apostólica, sintetizada em Actos 1,22: começa com o baptismo de João (1,4) e termina com a Ascensão do Senhor (16,19).
É comum afirmar-se que todos os outros Evangelhos, sobretudo os Sinópticos, supõem e utilizaram mais ou menos o texto de Marcos, assim como o seu esquema histórico-geográfico da vida pública de Jesus: Galileia, Viagem para Jerusalém, Jerusalém.



CARACTERÍSTICAS LITERÁRIASRevelando certa pobreza de vocabulário e uma sintaxe menos cuidada, Marcos é parco em discursos; apresenta apenas dois: o capítulo das parábolas (cap. 4) e o discurso escatológico (cap. 13). Mas tem muitas narrações. É exímio na arte de contar: fá-lo com realismo e sentido do concreto, enriquece os relatos de pormenores e dá-lhes vida e cor. A este propósito são típicos os casos do possesso de Gerasa, da mulher com fluxo de sangue e da filha de Jairo, no cap. 5. Presta uma atenção especial às palavras textuais de Jesus em aramaico, por ex. «Talitha qûm» (5,42) e «Eloí, Eloí, lemá sabachtáni» (15,34). É de referir também o dia-tipo da actividade de Jesus, descrito na assim chamada “jornada de Cafarnaúm” (1,21-34).
Dentre as perícopes e simples incisos próprios de Marcos, menciona-se o único texto bíblico em que Jesus aparece como «o Filho de Maria» (6,3), ao contrário dos outros que falam de Maria, mãe de Jesus.



PLANO Pode dizer-se, porventura de uma forma demasiado simples, que Marcos se faz espectador com os seus leitores. Como eles, acompanha e vive o drama de Jesus de Nazaré, desenrolado em dois actos, coincidentes com as duas partes deste Evangelho. Ao longo do primeiro, vai-se perguntando: Quem é Ele? Pedro responderá por si e pelos outros, de forma directa e categórica: «Tu és o Messias!» (8,29). O segundo acto pode esquematizar-se com pergunta-resposta: De que maneira se realiza Ele, como Messias? Morrendo e ressuscitando (8,31; 9,31; 10,33-34).
O Evangelho de Marcos apresenta-nos, assim, uma Cristologia simples e acessível: Jesus de Nazaré é verdadeiramente o Messias que, com a sua Morte e Ressurreição, demonstrou ser verdadeiramente o Filho de Deus (15,39) que a todos possibilita a salvação. «Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos» (10,45).
Este plano é desenvolvido ao longo das 5 secções em que podemos dividir o Evangelho de Marcos:
I. Preparação do ministério de Jesus: (1,1-13);
II. Ministério na Galileia: (1,14-7,23);
III. Viagens por Tiro, Sídon e a Decápole: (7,24-10,52);
IV. Ministério em Jerusalém: (11,1-13,37);
V. Paixão e Ressurreição de Jesus: (14,1-16,20).



TEOLOGIATal como os outros evangelistas, Marcos apresenta-nos a pessoa de Jesus e o grupo dos discípulos como primeiro modelo da Igreja.
O Jesus de Marcos. Mais do que em qualquer outro Evangelho, Jesus, «Filho de Deus» (1,1.11; 9,7; 15,39), revela-se profundamente humano, de contrastes por vezes desconcertantes: é acessível (8,1-3) e distante (4,38-39); acarinha (10,16) e repele (8,12-13); impõe “segredo” acerca da sua pessoa e do bem que faz e manda apregoar o benefício recebido; manifesta limitações e até aparenta ignorância (13,22). É verdadeiramente o «Filho do Homem», título da sua preferência. Deste modo, a pessoa de Jesus torna-se misteriosa: porque encerra em si, conjuntamente, um homem verdadeiro e um Deus verdadeiro. Vai residir aqui a dificuldade da sua aceitação por parte das multidões que o seguem e mesmo por parte dos discípulos.
Na primeira parte deste Evangelho (1,14-8,30), Jesus mostra-se mais preocupado com o acolhimento do povo, atende às suas necessidades e ensina; na segunda parte (8,31-13,36) volta-se especialmente para os Apóstolos que escolheu (3,13-19): com sábia pedagogia vai-os formando, revelando-lhes progressivamente o plano da salvação (10,29-30.42-45) e introduzindo-os na intimidade do Pai (11,22-26).
O Discípulo de Jesus. Este Jesus, tão simples e humano, é também muito exigente para com os seus discípulos. Desde o início da sua pregação (1,14), arrasta as multidões atrás de si e alguns discípulos seguem-no (1,16-22). Após a escolha dos Doze (3,13-19), começa a haver uma certa separação entre este grupo mais íntimo e as multidões. Todos seguem Jesus, mas de modos diferentes. Este seguimento exige esforço e capacidade de abertura ao divino, que se manifesta em Jesus de forma velada e indirecta através dos milagres que Ele realiza. É por meio dos milagres que o discípulo descobre no Filho do Homem a presença de Deus, vendo em Jesus de Nazaré o Filho de Deus.
Porque a pessoa de Jesus é essencialmente misteriosa, para o seguir, o discípulo precisa de uma fé a toda a prova: sente-se tentado a abandoná-lo, vendo nele apenas o carpinteiro de Nazaré. Por isso, Jesus é também um incompreendido: os seus familiares pensam que Ele os trocou por uma outra família (3,20-21.31-35); os doutores da Lei e os fariseus não aceitam a sua interpretação da Lei (2,23-28; 3,22-30); os chefes do povo e dos sacerdotes vêem-no como um revolucionário perigoso para o seu “status quo” (11,27-33). Daí que, desde o início deste Evangelho, se desenhe o destino de Jesus: a morte (3,1-6; 14,1-2).
Mas, os discípulos «de dentro» não são muito melhores do que «os que estão de fora» (4,11). Também eles sentem dificuldade em compreender o mistério da pessoa de Jesus: parecem-se com os cegos (8,22-26; 10,46-53).
A incompreensão é uma das mais negativas características no discípulo do Evangelho de Marcos. É essa a razão pela qual, ao confessar o messianismo de Jesus (8,29), Pedro pensava num messias (termo hebraico que significa “Cristo”) mais político que religioso e que libertasse o povo dos romanos dominadores. Isso aparece claro quando Jesus desvia o assunto e anuncia pela primeira vez a sua Paixão dolorosa (8,31); Pedro, não gostando de tal messianismo, começa a repreender o Mestre (8,31-33). O que ele queria era como todos os discípulos de todos os tempos um cristianismo sem esforço e sem grandes compromissos.
Apesar da incompreensão manifestada pelos discípulos em relação aos seus ensinamentos, Jesus não desanima e continua a ensiná-los (8,31-38; 9,30-37; 10,32-45). O efeito não foi muito positivo: no fim da caminhada para Jerusalém e após Ele lhes ter recordado as dificuldades por que iria passar a sua fé (14,26-31), ao verem-no atraiçoado por um dos Doze e preso (14,42-45), «deixando-o, fugiram todos» (14,50). Este é, certamente, o Evangelho onde qualquer cristão se sentirá melhor retratado.


sábado, 1 de setembro de 2012

Setembro: Mês da Bíblia


A Bíblia, desde sempre, faz parte da caminhada do povo de Deus. “É nela que penduramos todo o nosso trabalho”, conforme nos ensina frei Carlos Mesters. A partir do Concílio Vaticano II, marco fundamental para o florescimento de uma Pastoral Bíblica da Igreja no Brasil, a Bíblia foi conquistando espaço e recuperando sua condição de valor fundamental na vida e na missão da Igreja.
No Brasil, o desejo de conhecimento e de vivência da Palavra fez surgir, com muito sucesso, a prática da leitura e reflexão da Bíblia nas famílias, nos quarteirões, nos círculos bíblicos, em grupos de reflexão, grupos de rua.
O Mês da Bíblia, criado em 1971 com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus e a difusão da Bíblia, também foi fundamental para aproximar a Bíblia do povo de Deus. Propondo um livro – ou parte dele – para ser estudado e refletido a cada ano, o Mês da Bíblia tem contribuído eficazmente para o crescimento da animação bíblica de toda pastoral.
Em continuidade a esta história, a Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-catequética da CNBB definiu que, no Mês da Bíblia dos próximos quatro anos (2012-2105), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), conforme a sequência do Ano Litúrgico, completando com o estudo de João em 2015.
Esta sequência repete a experiência feita entre 1997-2000, por ocasião da celebração do Jubileu 2000. O enfoque, agora, é outro. Visa reforçar a formação e a espiritualidade dos agentes e dos féis através do seguimento de Jesus, proposto nos quatro evangelhos. Está tanto na perspectiva de discípulos missionários e da Missão Continental, conforme nos pede a Conferência de Aparecida, quanto no esforço da Nova Evangelização proposta pelo papa Bento XVI.
Cada evangelho será relido na perspectiva da formação e do seguimento, destacando o que é específico de cada evangelista, bem como da comunidade que está por trás de cada evangelho.
No Mês da Bíblia deste ano de 2012, será estudado o evangelho de Marcos a partir do tema “Discípulos Missionários a partir do evangelho de Marcos” e do Lema “Coragem! Levanta-te, ele te chama!”  (Mc 10,49).


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Reze a Quaresma de São Miguel Arcanjo


A História da Quarentena de São Miguel Arcanjo
A Quaresma de São Miguel Arcanjo começou com São Francisco, que era devoto do Arcanjo. São Francisco sentia o desejo de experimentar, no corpo e na alma, a Paixão de Cristo, Sua dor e também o imenso amor por se entregar ao sofrimento por nós.
No ano de 1224, o santo realizou a primeira quaresma de jejum e oração, no Monte Alverne, local deserto, distante, próprio para oração. São Francisco disse: “Para honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel Arcanjo, príncipe dos anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma”.
No dia 17 de setembro, durante sua quaresma, enquanto estava em oração, teve a visão de um serafim, o qual logo se aproximou. Este tinha seis asas de fogo e também estava crucificado, mãos e pés estendidos e amarrados numa cruz. Duas asas elevavam-se por cima de sua cabeça, duas outras estavam abertas para o voo, as duas últimas cobriam-lhe o corpo. E, por meio desta visão, Francisco pôde compreender melhor o verdadeiro sentido da Paixão.
Quando chegou a Festa em honra a São Miguel Arcanjo, Francisco desceu o Monte Alverner, trazendo nos pés e nas mãos os estigmas de Jesus. Como achava-se indigno de se tornar igual a Cristo, que ficou em total jejum, no final daqueles dias bebeu água e comeu um pedaço de pão.
Importante lembrar que a quaresma pode ser realizada a partir de qualquer data do ano, sendo agosto a setembro um momento especial. Que você possa se reunir com sua família, amigos, namorado(a) para rezar pelas intenções que você traz no coração.
“Os anjos existem, são enviados pela Divina Providência, para que nos ajudem a alcançar a santidade da vida” (Jão Paulo II).
Esta quaresma deve ser rezada, diariamente, entre os dias 15 de agosto e 29 de setembro, dia da Festa de São Miguel.
Providencie um altar para São Miguel com uma imagem ou uma estampa. Todos os dias:
- Acender uma vela benta;
- Oferecer uma penitência;
- Fazer o sinal-da-cruz;
- Rezar a oração inicial;
- Rezar a ladainha de São Miguel.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Laos: Homem é preso por converter a 300 pessoas ao cristianismo.

O líder cristão Bountheung foi detido recentemente pelas autoridades policiais de Laos, acusado de “ter convertido a 300 laosianos à fé cristã”.
Na região, muitos fiéis habitualmente sofrem abusos contra sua liberdade religiosa pelas autoridades locais, que consideram como religiões aceitáveis somente ao budismo, o bramanismo e o animismo, enquanto que o cristianismo é considerado uma “religião estrangeira”.
Conforme informou a agência vaticana Fides, Bountheung foi detido pelas autoridades no distrito de Khamkerd onde mora, na parte central do país, logo depois de ser chamado duas vezes em agosto para ser interrogado sobre a conversão ao cristianismo de 300 laosianos no seu povoado, em maio deste ano.
A ordem de prisão contra o líder cristão também implica sua expulsão da aldeia onde reside e pressiona aos 300 novos conversos ao cristianismo a renunciar a sua fé para poder seguir morando no povoado.
A ONG Human Rights Watch for Lao Religious Freedom denunciou que a ordem de prisão contra Bountheung viola o direito à cidadania do líder cristão e o direito a filiar-se livremente a qualquer religião, tal como o garante a Constituição de Laos.
Em Nahoukou, outra aldeia do país, Tongkoun Keohavong, leigo líder da comunidade cristã do povo, foi interrogado pelas autoridades para que explique as razões do crescimento do cristianismo no seu povo.
Tongkoun Keohavong explicou que desde fevereiro de 2012 mais de 30 aldeãos abraçaram a fé cristã, exercendo seu direito à liberdade religiosa. Apesar disto, as autoridades ordenaram que ele e os outros fiéis renunciem a sua fé e interrompam suas reuniões de culto, sob ameaça de ser expulsos de seu povo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PAPA ORIENTA SOBRE O USO DO FACEBOOK


  • “As redes sociais como Facebook, entre outras, devem ser espaços de diálogo, mas também de cautela. Por uma questão de prudência, faz bem analisar criteriosamente as atualizações de status, saber o que comentar em fotos, ter o discernimento para escolher o que ‘curtir’ e o que não merece ser ‘curtido’, partilhar postagens que façam refletir ou sorrir, sem ferir a dignidade humana. O mais importante é que a comunicação seja, “não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais, uma partilha”.
    (Bento XVI)
     

sábado, 18 de agosto de 2012

Dom Fernando Recebe Título de Cidadão Jaboatonese

 No dia  18 de agosto às 9h , aconteceu no Santuário de Nossa senhora dos Prazeres nos Montes dos Guararapes, a entrega do Título de cidadão Jaboatonese da Medalha do mérito vidal de Negreiro  ao Senhor Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Antonio Fernando Saburido-OSB.


        Ao Lado direito do Arcebispo Vereador (Sargento Sampio) o qual foi o pioneiro no projeto de entrega do título de Cidadão e da Medalha, ao lado esquerdo o Senhor Presidente da Câmara dos Vereadores de Jaboatão dos Guararapes o ( Neco).



a Entrega do Título de Cidadão e da Medalha, foi entregues pelas mão do Sargento Sampaio. 


Agradecimentos





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Papa: "Sem Deus, o mundo só pode piorar"


Castel Gandolfo (RV) - Como já é tradição no dia 15 de agosto, Bento XVI deixou esta manhã a residência de Castel Gandolfo, onde descansa no verão – e foi à Paróquia de Santo Tomás de Vilanova, para presidir a missa da celebração da Assunção da Beata Virgem Maria. 
O Papa foi acolhido com entusiasmo por um grupo de cidadãos e turistas da pequena cidade. Participaram da missa seu irmão Mons. Georg Ratzinger, o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, os Cardeais Giuseppe Bertello e Domenico Calcagno, Prefeito e Regente da Casa Pontifícia, Dom James Harvey, Padre Leonardo Sapienza, o bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, e o pároco de Castel Gandolfo, Pe. Pietro Diletti.
O Papa iniciou a homilia explicando o significado do dogma proclamado em 1950 por Pio XII: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. O dogma se tornou um “ato de louvor e exaltação”, o ato de proclamação da Assunta foi visto como uma “liturgia da fé”. 
Citando o Magnificat, Bento XVI afirmou que o louvor a Virgem, Mãe de Deus, é da Igreja de todos os tempos e todos os lugares. “É um dever e um compromisso da comunidade cristã de todas as gerações”. 
“Por que Maria é glorificada com a assunção ao céu?” – perguntou o Pontífice, respondendo que Ela viveu fielmente e guardou no seu íntimo as palavras de Deus a seu povo e as promessas feitas aos apóstolos. No Magnificat, a Palavra de Deus era a Palavra de Maria, luz de seu caminho. 
Na leitura de hoje, do livro de Samuel, o evangelista faz um paralelo: Maria, que tem em seu ventre Jesus, é a Arca Santa que traz em si a presença daquele que é fonte de consolação, de alegria plena: “Maria é a ‘visita’ de Deus que traz alegria”. Também Lucas o diz explicitamente: “Bendito seja o Senhor, porque visitou e redimiu seu povo” - lembrou Bento XVI, falando aos paroquianos.
Improvisando, o Papa disse que por ser unida a Deus, “Maria está muito perto de cada um de nós; seu coração é grande, Ela pode ouvir e nos ajudar. Esta presença de Deus em nós é importante para iluminar as tristezas e os problemas do mundo”. 
Bento XVI exortou os fiéis a abrirem o seu ser a Deus, para que “Ele possa entrar em nós e ser a força que dá a vida”. “Hoje – acrescentou – muitos esperam um mundo melhor, mas não se sabe quando este mundo melhor vai chegar. O certo é que um mundo que se afasta de Deus só pode piorar”. 
Terminando a homilia, o Papa disse que é preciso confiar na materna intercessão de Maria, para que o Senhor reforce a fé na vida eterna e nos ajude a viver bem o tempo que Deus nos oferece com esperança. 
Em entrevista concedida à RV, Mons. Aparecido Gonçalves de Almeida, vice-secretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, fala sobre a festividade e a sua dimensão no Brasil. Ouça clicando acima.

fonte:http://www.news.va

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Festa de São Pio X

  De 17 a 25 de agosta, a capela de São Pio X na  Av. Barreto de Meneses s/n em Guararapes. Esse ano a Festa tera o tema:" A FÉ, SEM FÉ É IMPOSSIVEL SERVI A DEUS" e o lema será; " A FÉ E O FUNDAMENTO DA ESPERAÇA E UMA CERTEZA A RESPEITO DO QUE SE VÊ"

PROGAMAÇÃO:

SEXTA: 17/08/2012 ÁS 18h30
Procissão da Bandeira, saindo da residência dos padrinhos, o Casal: Cleito Ferreira campos, Maria de fátima campos.
LOCAL: Rua do Progresso, 84 Gaurarapes; chegada à capela haverá a  Santa Missa
CELEBRANTE: Dom Tomas, OSB
NOITERIOS: Terço dos Homens e todas as comunidades, QI Vestibular, Família: Antonia e Lima

SÁBADO: 18/08/2012
19h: Santo Terço
19h:30 Santa Missa
CELEBRENTE: Padre Cosmo
NOITEIROS: Capela São João Batista de comportas, Mãe Rainha. G.O Nova Jerusalem

DOMINGO: 19/08/2012
19h: Santo Terço
19h:30 Santa Missa
CELEBRENTE:  Dom Plácido e Dom André ( Santuario N. Sr. dos Prazeres)
NOITEIROS: RCC

SEGUNDA: 20/08/2012
19h: Santo Terço
19h:30 Santa Missa
CELEBRENTE: Padre Satorie Cláudio ( Paróquia N. Sr. Rainha da Paz- Pontizinha)
NOITEIROS: Paróquia N. Sr do  Rosário e capelas Nossa Senhora de Fátima e Aparecida,
Josenildo, Joelma e Retifica São Jorge.

TERÇA:21/08/2012

19h: Santo Terço
19h:30 Santa Missa
CELEBRANTE: Padre Luciano ( Paróquia N Sr da Apresentação)
NOITEIROS: Catequese, Vicentinos , Comunidade Cenáculo e acólitos

QUARTA: 22/08/2012

19h: Santo Terço
19h:30 Santa Missa
CELEBRANTE:  Padre Julio ( Paróquia UR 5)
NOITEIROS: Comunidade Casa de Jacó, Família: Reinival Sampaio Doura e Ana


QUINTA: 22/08/2012
19h: Santo Terço
19h:30 Santa Missa
CELEBRANTE: Padre Nilson Loureço ( Paróquia da Soledade-Recife)
NOITEIROS: Legião de Maria, Família: Lú Fragoso, Eunice e Família


SEXTA; 23/08/2012
19h: Santo Terço
19h:30 Santa Missa
CELEBRANTE: Padre Carlos Gonzaga ( Paróquia UR5)
NOITEIROS:  Apostolado da Oração, e Alto dos Guararapes, Família: Marluce, Duda


SÁBADO DIA FESTIVO: 24/08/2012
 Dia  Festivo do  Papa São Pio X, às 16h, procissão saindo de sua capela, percorrendo e abençoando, as famílias das ruas de nossa comunidade, ao retorna haverá a Santa Missa festiva campal celebrada pelo nosso diretor espiritual sacerdote Padre Cosmo Francisco, invocando as bençãos do Pai eterno por todos os visitantes e os colaboradores


Realização:



domingo, 12 de agosto de 2012

Bento XVI: “Somente em Deus encontramos o caminho da vida, da justiça e da verdade”






Cidade do Vaticano (RV) – “Somente em Deus encontramos o caminho da vida, da justiça e da verdade”: foi o que disse o Papa Bento XVI durante a alocução que precedeu a Oração Mariana do Angelus ao meio-dia deste domingo, em Castel Gandolfo. O Santo Padre explicou que “somente quem é atraído por Deus, quem o escuta e se deixa instruir por Ele pode crer em Jesus e ter a vida em plenitude, a vida eterna.
“No pensamento judaico – explicou o Santo Padre – era claro que o verdadeiro pão do céu, que nutria Israel era a Lei, a Palavra de Deus. O povo de Israel reconhecia claramente que a Torá era o dom fundamental e duradouro de Moisés e que o elemento fundamental que o distinguia em relação a outros povos consistia em conhecer a vontade de Deus e, portanto, o caminho certo da vida.
“Agora Jesus, - prosseguiu o Papa - ao se manifestar como o pão do céu, testemunha ser o Verbo de Deus encarnado, através do qual o homem pode fazer da vontade de Deus o seu alimento (cf. Jo 4:34), que orienta e apoia a sua existência. Duvidar então da divindade de Jesus, como fazem os judeus da passagem evangélica de hoje, significa opor-se à obra de Deus”.
Comentando o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, Bento XVI explicou que Jesus quer ajudar os homens apenas saciados a “compreenderem o significado profundo do prodígio que realizou:
“Ao saciar de modo milagroso a sua fome física, os prepara a acolher o anúncio de que Ele é o pão que desceu do céu (cf. Jo 6:41), que satisfaz de modo definitivo. Também o povo judeu durante o longo caminho no deserto, tinha experimentado um pão que desceu do céu, o maná, que o tinha mantido em vida, até a chegada à Terra Prometida. Jesus fala de si mesmo como o verdadeiro pão que desceu do céu, capaz de manter em vida não por um momento ou por um pedaço de caminho, mas para sempre”. 
“Ele é o alimento que dá a vida eterna, - continuou o Papa - porque é o Filho Unigênito de Deus, que está no seio do Pai, que veio para doar ao homem a vida em plenitude, para introduzir o homem na vida mesma de Deus”. (SP)



 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Bispo português lamenta a pobreza de algumas celebrações litúrgicas

Fátima (Terça-feira, 24-07-2012, Gaudium Press) Participando do 38º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, que está sendo realizado em Fátima, Portugal, o bispo de Bragança-Miranda, Dom José Cordeiro, teceu comentários a respeito do nível das celebrações litúrgicas da Igrejaa Católica.
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Celebração Litúrgica deve se expirmir tanto nas categorias de beleza como nas da verdade
O prelado lamentou a pobreza de algumas delas e destacou ser indispensável promover sua qualidade. Conforme Dom Cordeiro, infelizmente, em muitos lugares a liturgia "se reduz a uma proclamação de textos e execução técnica de gestos sem cantos, sem uma linguagem verbal e não verbal que manifeste o mistério e a arte de bem celebrar".
O bispo português destacou a urgência de se realizar uma "liturgia séria, simples, bela, que seja experiência do mistério", e ao mesmo tempo "inteligível, capaz de narrar a perene aliança de Deus com os homens", não esquecendo o "equilíbrio entre a palavra, o canto, o silêncio e o rito".
Segundo Dom Cordeiro é necessário que a liturgia se exprima tanto nas categorias da beleza como nas da verdade.
Iniciado nesta segunda-feira, 23, o 38º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica segue até a próxima sexta-feira, 27, gerando reflexões acerca do tema ‘Eucaristia, Sacramento de Caridade'. (BD)
Com informações da Agência Ecclesia.

sábado, 14 de julho de 2012

Vicariato convoca a Juventude para segundo encontro dia 28/7

    O Vicariato Recife Sul 2 convoca a Juventude para mais um encontro. O primeiro aconteceu na segunda-feira 9 de julho e serviu para dar início à formação da Comissão, mas não contou com a participação de todas as paróquias do Vicariato e contou com a participação do Vigário Episcopal, Mons. Paulo Vieira Leite.
       O encontro foi muito positivo e os representantes das paróquias manifestaram o desejo de se encontrar outras vezes para dar passos mais concretos e ficou acertada outra reunião para o dia 28 de Julho (sábado) das 9h as 11h no Salão Paroquial da pracinha de Boa Viagem.

Bento XVI escreve sobre a infância de Jesus: reflexões acerca da Sagrada Família

Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI aproveitará seu período de repouso em Castel Gandolfo para escrever a terceira parte de seu livro "Jesus de Nazaré", dedicada aos Evangelhos da infância. Foi o que disse nesta quinta-feira o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, durante uma coletiva com jornalistas.
Aproveitamos para repercorrer algumas reflexões sobre a infância de Jesus, sobre a educação à oração recebida na Sagrada Família de Nazaré, feitas nestes anos por( Bento XVI.)
Foi numa gruta da pequena Belém, na terra da Judéia, que mais de dois mil anos atrás nasceu aquele Menino que mudou a história do mundo: Jesus. Bento XVI convida a deter-se sobre a cena do Natal.
De fato, as primeiras testemunhas deste evento, os Pastores, encontram diante de si não somente o Menino, mas também Maria e José. "Deus quis revelar-se nascendo numa família humana, e por isso a família humana tornou-se ícone de Deus!" – disse o Papa. A família como "ícone da Trindade para o amor interpessoal" é um dos temas estimados por Bento XVI:
"José cumpriu plenamente seu papel paterno, sob todos os aspectos. Seguramente educou Jesus à oração, junto com Maria. Ele, em particular, o terá levado consigo à sinagoga, aos ritos do sábado, bem como a Jerusalém para as grandes festas do povo de Israel."
"José, segundo a tradição judaica, terá conduzido a oração doméstica quer na cotidianidade – pela manhã, ao entardecer, nas refeições –, quer nas principais ocasiões religiosas. Assim, no ritmo dos dias transcorridos em Nazaré, entre a simples casa e a carpintaria de José, Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus também a fadiga para ganhar o pão necessário para a família." (Audiência Geral, 28 de dezembro de 2011)
E como a Sagrada Família de Nazaré, o Papa exorta as famílias a serem "Igreja doméstica", a rezarem em família. Outro episódio que o Papa repercorre é o da Apresentação de Jesus no Templo. Maria e José levam o Menino a Jerusalém. "Como toda família judaica observante da lei – disse o Papa –, os pais vão ao templo para consagrar a Deus o seu primogênito e oferecer sacrifícios", e a oferta deles será a oferta das famílias simples, ou seja, duas pombas.
Nas reflexões o Papa retorna, ainda, sobre a importância da educação à oração e à relação com Deus Pai:
"Podemos, então, imaginar que a vida na Sagrada Família foi ainda mais repleta de oração, porque do coração de Jesus garoto – e depois adolescente e jovem – jamais cessará de difundir-se e de refletir-se nos corações de Maria e de José esse sentido profundo da relação com Deus Pai." (Audiência Geral, 28 de dezembro de 2011) (RL)


fonte:http:.news.va

terça-feira, 10 de julho de 2012

YouCat

 O que o YouCat?
Ontem publicamos em nosso blog o “Partilhando o YouCat“, e perguntando para algumas pessoas das duas paróquias que participo percebi que ainda são poucas as pessoas que conhecem e sabem o que é o YouCat. Então decidi escrever sobre este presente que recebemos.
O que é YouCat?
YouCat, é a abreviação de “the CATechism for the YOUng”, na tradução ao pé da letra significa “Catecismo para o jovem” ou “Catecismo Jovem”.
Youcat é um verdadeiro presente de Papa Bento XVI para os jovens!
É um livro baseado no Catecismo da Igreja Católica, e foi escrito por jovens e para os jovens. Um manual para que os jovens entendam sobre o que acreditam.
“Hoje, aconselho-vos a leitura de um livro extraordinário”. A intenção é “traduzir o Catecismo da Igreja Católica na língua dos jovens e fazer penetrar as suas palavras no seu mundo”. (Papa Bento XVI)
O YouCat é composto por 527 perguntas e respostas diretas que abordam assuntos da vivência cotidiana da fé católica respondendo as principais dúvidas dos jovens. Ele é fiel ao Catecismo da Igreja Católica, e leva o jovem a entender, e abre caminho para o Catecismo e o Compêndio para um maior aprofundamento da fé.
Em linguagem simples e acessível ao jovem, o YouCat apresenta e ensina tudo o que a Igreja Católica nos mostra como verdade.
Eu já tenho o meu, adquira o seu e siga o apelo do nosso Santo Padre:
Estudai o catecismo!
Esse é o desejo do meu coração.
Estudai o catecismo com paixão e perseverança!
Para isso, sacrificai tempo!
Estudai-o no silencio do vosso quarto,
lede-o enquanto casal se estiverdes namorando,
formai grupos de estudos e redes sociais,
partilhai-o entre vós na Internet!
Tendes de saber em que credes.
Tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente
que a geração dos vossos pais,
para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo
com força e determinação. (Papa Bento XVI)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Balanço positivo da Rio + 20, segundo Cardeal dom Odilo Scherer

Posted: 25 Jun 2012 04:38 AM PDT

O Legado do Papa Bento XVI para a Conferência Rio + 20, Cardeal dom Odilo Scherer, destaca ganho na discussão da Conferência da ONU mesmo fazendo ressalvas sobre lacunas no documento final como aquela que " não se chegou a estabelecer a contribuição dos países ricos, daqueles que mais poluem, para formar um fundo a partir do qual possa ser financiada a economia limpa, a economia verde que se quer promover".
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será encerrada sexta-feira 22, com a divulgação do documento final, contendo 49 páginas, denominado “O Futuro Que Queremos”. O balanço dos dez dias de discussões divide opiniões. Autoridades brasileiras consideram um avanço a inclusão do desenvolvimento sustentável com erradicação da pobreza, enquanto movimentos sociais e alguns líderes estrangeiros condenam a falta de ousadia do texto.

Segundo a Agência Brasil, o tom de crítica deve predominar nesta sexta-feira, pois as organizações não-governamentais (ONGs) que promoveram vários protestos durante a conferência prometem manifestações.

Para o legado pontifício para a Cúpula, Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer, além de algumas lacunas, como a não-criação do fundo de contribuições dos países ricos, a Conferência trouxe novidades, como a nova consideração de chefes de Estado e Governo em relação aos oceanos:

“Acredito que o resultado é bastante positivo, embora haja muitas observações críticas de que o resultado é menos do que o esperado e que não foi bastante ousado em estabelecer metas ou medidas concretas que deveriam ser assumidas. Temos que considerar que numa Cúpula internacional deste porte, com a presença de quase 190 nações não se pode esperar demais, no sentido de resultados concretos. A crítica é que, por exemplo, não se chegou a estabelecer a contribuição dos países ricos, daqueles que mais poluem, para formar um fundo a partir do qual possa ser financiada a economia limpa, a economia verde que se quer promover. É uma verdade que esta lacuna naturalmente deverá ser preenchida através de novas negociações, com iniciativas como a da França, que anunciou claramente que quer taxar as transações financeiras internacionais que passam pelo país, e aplicar esta taxa em uma economia mais limpa e promover a preservação do meio ambiente.

Existem certamente muitos pontos positivos a serem observados: a declaração, que foi concordada através de negociações, contém pontos relevantes, primeiro porque estabelece uma identificação do que se pode chamar de economia verde, economia sustentável, colocando três pilares fundamentais. Primeiramente, que o homem esteja ao centro, e portanto, que a economia sustentável deve ser socialmente sustentável. Depois, é claro, que a economia seja economicamente sustentável. Deve seguir as leis econômicas porque senão se torna um caos. O terceiro ponto, que a economia verde seja ecologicamente sustentável, que tenha sempre em consideração a dimensão ecológica da economia, do trabalho, da produção e do consumo. O que também é novo neste documento, com uma nova posição, é a preocupação com os oceanos, que até agora nos documentos anteriores estava ausente. Por isso já se está falando na Conferência que a economia sustentável, além de verde, deve ser também azul, em referência aos oceanos, às águas.

Outro apelo que vai aparecendo é que o modelo de economia não deve se basear simplesmente na produção e no consumo; o critério de desenvolvimento não devem ser simplesmente os índices econômicos: deve haver um conjunto de índices que apontem um modelo de desenvolvimento.

Enfim, acredito que o mais positivo de todas as contribuições que a Rio+20 está trazendo é uma nova tomada de consciência da comunidade internacional a respeito dos problemas da sustentabilidade da economia, dos problemas do clima e da urgente necessidade de todos de fazerem a sua parte; que não podemos protelar por mais tempo a tomada de decisões porque o clima, o planeta está reclamando: a sustentabilidade está ameaçada”.

Bispos e Grupos de Trabalho debatem a animação bíblico-catequética e a iniciação à vida cristã

Posted: 29 Jun 2012 05:09 AM PDT

Acontece em Brasília (DF), de 27 a 30 de junho, na Casa de Formação e de Retiros Filippo Smaldone, o primeiro encontro dos bispos referenciais e demais grupos ligados a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB. Ao todo são 37 participantes, de todos os 17 Regionais da CNBB.
Estão reunidos bispos referenciais de catequese em seus Regionais; o Grupo de Reflexão Bíblico-Catequética (GREBICAT); Coordenações Regionais da Animação Bíblico-Catequética; Catequetas; Representantes da catequese junto às pessoas com deficiência e catequese com indígenas, além da presidência e assessores da Comissão Bíblico-catequética da CNBB debatendo os caminhos que se deve seguir a animação bíblico-catequética no país.
Segundo dom Jacinto Bergmann, presidente da Comissão e bispo de Pelotas (RS), esta reunião serve para lançar um olhar em conjunto. “Foi uma ótima ideia nos reunirmos para definir, em conjunto, as linhas gerais de trabalho que a animação bíblico-catequética e a iniciação à vida cristã, tomarão no Brasil”, disse.
reuniabliblicocatequeticajunho20121O assessor nacional da Comissão, padre Décil José Walker, falou sobre a metodologia do encontro. “Os bispos referenciais se reuniram no dia 27, para traçar os objetivos da reunião, e nos dias seguintes todos nós debatemos os tópicos e tentamos traçar os melhores caminhos para a catequese e a iniciação à vida cristã. Foi apresentada ainda a realidade da catequese nos Regionais e na Igreja no mundo para revermos os desafios de nossa missão. Então, nossa prioridade é encontrar um itinerário de iniciação à vida cristã para a catequese no Brasil”, explicou o assessor.
Já a assessora da mesma Comissão, Cecília Rover, disse que a reunião quer reafirmar o compromisso da Comissão com a animação bíblico de toda pastoral e não só para a catequese, “no sentido de articulação, organização e implementação de projetos e cursos”.
Lançamento
reuniabliblicocatequeticajunho20122Em um dos momentos foi aberto o espaço para o secretário de Comunicação e Ação Social da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), reverendo Erní Walter Seibert, que fez o lançamento da Bíblia Sagrada para o programa Lectionautas.
Segundo o reverendo, a bíblia é completa, têm indicações para a leitura orante e textos baseados nas leituras dominicais. “Nossa intenção é que o jovem leia de forma orante a bíblia e que em seguida compartilhe, forme comunidades de estudo e debate, seja virtual, na internet, ou presencial”.