quarta-feira, 27 de junho de 2012

Parabéns Padre Cosmo

Hoje no dia 27/06/2012, Nosso Amado Pároco está completando mais um ano de vida. e nós de sua amada paróquia desejamos um Feliz aniversario que Deus o Abençoe e Maria seja Sempre Sua Formadora Oficial no seu dia a dia. 








quinta-feira, 21 de junho de 2012

Niver do Padre Cosmo

Na próxima quarta feira o Padre Cosmo e seu irmão Damião, estarão com idade nova.
Comemorando teremos:
Na Quarta (12h) Na Conceição dos Militares (Rua Nova) Missa de Ação de Graças!
Na Quinta (19h) Na Matriz Nossa Senhora do Rosário (Novo Guararapes) Missa com Festa pro padre (Não haverá adoração!)


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pelo dia da santificação do Clero fica esse vídeo de Padre Roberto!


sagrado coração de jesus



Sagrado Coração de Jesus

Ótima maneira de mergulhar na misericórdia do Senhor.
A Solenidade do Sagrado Coração é uma celebração de origem relativamente recente, embora a ideia seja muito antiga, pois está enraizada na Sagrada Escritura. A grande propagadora dessa devoção foi Santa Margarida Maria, que, entre os anos de 1673 e 1675, teve uma série de visões nas quais Cristo lhe pediu que trabalhasse para a instituição de uma festa em honra a Seu Sagrado Coração.
Dessa forma, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é a devoção a Cristo. No entanto, nossa devoção não deve permanecer no nível do sentimento. Devotio, palavra latina que deu origem à palavra "devoção", é muito mais forte do que seus equivalentes nas línguas atuais. No contexto religioso indica a determinada vontade de fazer a vontade de Deus, ou seja, esta devoção é feita por aceitar o convite de Cristo para tomar a nossa cruz e segui-Lo.
A devoção ao Coração de Jesus decorre da meditação dos textos biblícos, esta relação foi confirmada pelo Papa Pio XII na Encíclica Haurietis Aquas, sobre o culto ao Sagrado Coração de Jesus. Afirma o Sumo Pontífice que: “Com todo esse amor, terníssimo, indulgente e longânime, mesmo quando se indigna pelas repetidas infidelidades do povo de Israel, Deus nunca chega a repudiá-lo definitivamente; mostra-se, sim, veemente e sublime; mas, contudo, em substância isso não passa do prelúdio daquela inflamadíssima caridade que o Redentor prometido havia de mostrar a todos com o seu amantíssimo coração, e que ia ser o modelo do nosso amor e a pedra angular da Nova Aliança”.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Santo Antônio





Santo Antônio Primeiramente, foi frade agostiniano, tendo ingressado como noviço (1210) no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez seus estudos de Direito. TORNOU-SE franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
Sua fama de santidade o levou a ser canonizado pela Igreja Católica pouco depois de falecer, distinguindo-se como teólogomísticoasceta e, sobretudo como notável orador e grande taumaturgo. Santo António de Lisboa é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário. Tinha grande cultura, as referências ilustrativas que apresentava em seus sermões indicam que ele estava familiarizado com as obras de Velho, Cícero, SênecaBoécioGaleno e Aristóteles, entre outros autores clássicos, sendo versado em diversos aspectos das ciências profanas. Seu grande saber o tornou uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica de seu tempo. Foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano, e seu conselho era buscado pelo próprio São Francisco. São Boaventura disse que ele possuía a ciência dos anjos.

                              Santo Antônio
Santo António de Lisboa,  viveu na primeira metade do século XIII, em plena Idade Média. Desenvolviam-se as cidades extramuros (os burgos) e uma nova classe social de artesãos, mercadores, banqueiros, notários e médicos ascendiam na sociedade e no poder: a burguesia.
Na Europa formavam-se as nacionalidades sob a égide do Sacro Império e os exércitos dos anglosfrancos e germanos, dominados pelo espírito da cruzada, combatiam os turcos muçulmanos no Oriente (na Terra Santa) e os berberes muçulmanos no Ocidente (na Península Ibérica).
Em Portugal, nesse século, três reis sucederam-se no trono: primeiro Sancho I, filho de D. Afonso Henriques, empenhado em alargar o território e proceder ao povoamento do país que surgira sob o governo do seu pai; depois Inepto de D. Afonso Henriques, que se envolveu em lutas civis contra suas irmãs, o que motivou a perda dos territórios já conquistados aos mouros a sul do Tejo, e finalmente Sancho II, filho deste último, grande conquistador, que se envolveu em questões com a Igreja Católica e com o papado e foi excomungado e deposto pelo Papa Inocêncio IV a favor de seu irmão Afonso III, conde de Bolonha.

domingo, 10 de junho de 2012

Crisma celebra por DOM Fernando Saburido - 09/06/2012

Nova imagem do Sagrado Coração de Jesus




Pároco Pe. Cosmo Francisco do Nascimento


Chegada do Arcebispo na Paróquia

P Pároco apresentando a capela do santíssimo.

Oração do arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido




Homilia


O padre dando início ao rito da Unção do Crisma




Oremos


Uma das Crismandas recebendo o sacramento


O arcebispo desejando a paz a Crismada


Eucaristia







Momento de Oração


Uma das crismadas recebendo o certificado das mãos do Arcebispo



 Homenagens a DANIELA STEFANNY que faleceu


Benção Final


Queridos crismados:

Ontem foi um dia 
muito especial, pois cada um de vocês confirmaram a ação do Espírito que um dia vossos pais aceitaram no batismo, ação que os livrou do pecado original e os aproximou de Deus.
A confirmação da aceitação de Deus é mais do que um ato religioso, pois é a consolidação de um laço de amor e amizade que vai acompanhá-los por toda vida. Vocês, agora, estão estendendo a mão a Deus e, humildemente, pedem a Ele que os guie sempre pelo melhor caminho...
É claro que, em sua extrema bondade e atenção, Ele jamais se omitiria em iluminar os vossos corações e mentes, em oferecer-lhes sempre uma lanterna para iluminar esta 
longa estrada que é a vida.
Mas, a aceitação espontânea do batismo vai trazer a cada um de vocês uma confiança maior para enfrentar qualquer obstáculo que possa surgir durante a caminhada, agora  cada um de vocês tem a certeza de que pode contar com o amigo mais fiel, poderoso e benevolente que existe: o Amor de Deus.

Que ele permaneça em vossos corações por toda a vida!
Amém!



sexta-feira, 8 de junho de 2012

Formação da Pascom Arquidiocesana

    Em Março aconteceu o Encontro de Formação Arquidiocesano de Pascom. Realizado no salão da Paróquia de Nossa Senhora da Soledade na Boa Vista. 
   O encontro teve como tema "Silêncio e Palavra: caminho de evangelização". Mensagem do Papa Bento XVI para esse ano das comunicações.
   Dirigido pelo coordenador arquidiocesano (Padre Luciano Brito), o encontro teve inicio as 9h com a palavra do Padre Gleiber, que nos indagou o como fazemos? Lembrou-nos que o que importa é como dizemos as coisas mesmo que não sejam importantes, desde que façamos a nossa caminhada Pastoral com o Pastor, JESUS! 
   O que Ele tem a dizer?
   Como Ele comunica?
   É importante lembrar-nos que Jesus ensina com autoridade, pois entende os interlocutores e nos encontra através de fatos concretos e reais. A ação que realizamos na Pascom é, em primeiro lugar, d'Ele. Nós não comunicamos o Cristo, Ele é que comunica!
   Para o Padre Gleiber a Palavra anunciada deve ser uma verdade para mim em primeiro lugar. Pois "Saindo dos lábios, a Palavra tem força. Saindo do silêncio tem uma força maior ainda".

   Precisamos nos perguntar o porque cremos em Deus? É por medo do castigo ou por sua presença encantadora?
    É preciso que vivamos o CONCÍLIO VATICANO II em nossas vidas, pois ele nos convida a entender "Quem sou eu?"


   Somos convidados a vivenciar a fé e razão (pedido de João Paulo II) - Fides et ratio (Fé e razão), asas que nos fazem elevar-se, e hoje através de Bento XVI, entendamos que essas asas são o Silêncio e a Palavra, que coexistem, pois, se a palavra incomoda, o silêncio incomoda muito mais. É a Sacrossantus contilium, que nos leva a ver a Liturgia como o ápice de todo o louvor. Mas como celebramos as liturgias? São belíssimas, mas as vezes, não comunicam nada! Onde está o silêncio que nos faz encontrar Deus? O SILÊNCIO PRECEDE A PALAVRA E A PRESENÇA PRECEDE O SILÊNCIO!

     Deus quebra as barreiras e é Tudo em Todos!

     No final do encontro o nosso Coordenador (Padre Luciano) nos lembrou que a Pascom deve estar junto com o Pastor para colocar a notícia em ação! A Pascom necessita de pessoas que se interessam, caso contrário, caia fora! Devemos, enquanto Pascom Paroquial vestir a camisa e criar as coisas junto com o Padre e em comunhão com os documentos da Santa Sé e da CNBB. A Pascom deve estar inserida em todas as Pastorais e Movimentos da Paróquia.

Por José Ivyrson!

Acontecera na Paróquia!


No dia  09/06/2012 às 19h:30,  A Celebração do Santo Crisma, com a Presença do Nosso Arcebispo Dom Antônio Fernando Saburido, OSB.  Nossa Paróquia o acolher com amor e gratidão seja bem vindo!




quinta-feira, 7 de junho de 2012

Jesus está na Eucaristia?


Jesus está presente na Eucaristia. Mas como?

Perguntaram as crianças ao Papa

No dia 15 de outubro de 2005, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com diversas crianças que estavam se preparando para receber pela primeira vez a Eucaristia. Nesse bate-papo com os pequenos, o Pontífice deixou ensinamentos precisos sobre este tão grande mistério.


O jovem André perguntou ao Papa: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!
Bento XVI respondeu: Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc... Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que  ela existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc... Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.
O Papa bento XVI, em breves palavras, afirmou que a presença de Jesus é real na Eucaristia, independentemente se esta não seja “perceptível” aos olhos humanos, porém, este fato não afasta a realidade de que Cristo está presente na Eucaristia.

Assista: "Eucaristia e Discipulado", com Dom Alberto Taveira 


A pequena Anna perguntou: Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: "Eu sou o pão da vida"?
O Pontífice respondeu que: Deveríamos, esclarecer o que é o pão, pois hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz 'eu sou o pão da vida', quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.
Por fim, o jovem Adriano perguntou ao Sumo Pontífice: Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isso?
Bento XVI afirmou: A adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: "Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo". Poderia também dizer que a adoração, na sua essência, é um abraço com Jesus, no qual eu digo: "Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo".
Com essas palavras do Papa Bento XVI dirigidas às pequenas crianças na Alemanha, aprendemos que Jesus está presente na Eucaristia, mesmo que não O vejamos, pois Sua presença está além dos nossos sentidos. Aprendemos que Ele, o Pão da Vida, deseja nos alimentar, para que, em meio ao mundo - faminto de Deus –, possamos caminhar fortemente rumo à vontade d'Ele. Para isso, basta-nos apenas reconhecer Sua presença majestosa e nos prostrarmos em adoração, oferecendo a Ele, a partir da nosso testemunho de vida, uma resposta de amor, a Ele que quer ficar conosco até o fim dos tempos.

Ricardo Gaiotti - @ricardogaiotti
Missionário da Comunidade Canção Nova

Festa de Corpus Christ


Corpus Christi: entenda o significado dessa solenidade

Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
Os tapetes confeccionados para a celebração de Corpus Christi, o que, segundo padre Hernaldo, é uma forma dos fiéis exaltarem a Eucaristia

Nesta quinta-feira, 7, a Igreja Católica no mundo inteiro celebra uma importante solenidade que reveste o mistério central de sua fé: Corpus Christi. Neste dia, celebra-se o Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo. Como tradição popular, muitos fiéis enfeitam as ruas com tapetes feitos à base de pó de serragem, com o objetivo de preparar o local para a procissão que traz o grande motivo da festa, Jesus Eucarístico. 

Esta é uma solenidade que há séculos faz parte da vida dos cristãos católicos. O assessor da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, explicou que a festa nasceu de uma prática da devoção popular que tem início no final do século IX, mas já no século XI ao XIII está muito difundida em vários lugares da Europa. Depois, em 8 de setembro de 1264, o Papa Urbano IV, com a Bula Transiturus, instituiu esta celebração para toda a Igreja.  

De acordo com padre Hernaldo, essa prática surgiu por causa da defesa da compreensão da teologia da presença real. “Contra as heresias do início do segundo milênio, essa festa vem reforçar a posição e a orientação da Igreja sobre a presença real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento”. 

O padre comentou ainda que a Reforma Litúrgica procurou ampliar o Missal de 1970 até o atual, utilizando a denominação de Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. “Ou seja, é uma solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, não só do Corpo, pra não dar esse sentido de redução da compreensão do próprio mistério do Corpo e Sangue de Cristo”, explicou. 

Importância

Para enfatizar a importância de se reconhecer em Corpus Christi uma solenidade não só do Corpo, mas também do Sangue de Cristo, padre Hernaldo recorreu à uma menção que o Papa João Paulo II, hoje beato, fez sobre o Sacramento na Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine, de 2004. Nessa carta, o beato disse que nenhuma dimensão desse Sacramento da Eucaristia pode ser deixada de lado, esquecida. 

“Neste sentido, os textos bíblicos propostos, portanto, para esta festa nos trazem todas as riquezas deste Sacramento, como alimento, como banquete, aliança, sacramento da unidade da Igreja, do memorial da morte e da ressurreição de Cristo, não fica apenas no sentido da morte, mas revela o mistério como tal”, enfatizou o padre. 

O assessor da Pastoral Litúrgica da CNBB lembrou que o sentido maior dessa solenidade está na celebração da Quinta-feira Santa. Dessa forma, Corpus Christi é como uma repetição, uma duplicação do dia da instituição da Eucaristia, porém com um aspecto mais devocional, o que também é bem vindo para a Igreja. “A Igreja não condena, porém ela quer nos ajudar a não ficar no puro devocional, se não a gente se perde”. 

A tradição dos tapetes, por exemplo, que todos os anos tomam as ruas de diversas cidades do país para preparar a procissão que traz Jesus Eucarístico, segundo padre Hernaldo, é costume popular de reverenciar, de dar importância e exaltar a própria Eucaristia. O Padre explicou que, no entanto, a Igreja não pode parar nesse puro reverenciar.

“A gente lembra os Santos Padres que nos convidavam a olhar o Sacramento para além dele, ou seja, a gente tem que celebrar, ver o Sacramento para além daquilo que ele está mostrando enquanto realidade física, ele está revelando também todo um mistério  que esse Sacramento quer nos ajudar a viver”, ressaltou. 

Participação ativa
 
Como padre Hernaldo explicou, os tapetes de Corpus Christi já fazem parte da tradição popular. Em Lorena (SP), o professor aposentado Cláudio César de Araújo, que já foi ministro da Eucaristia e fez a experiência de ajudar nesta tradição dos tapetes, contou que é muito gratificante poder participar ativamente. 
 
“A sensação primeira é de gratidão. A gente vai mesmo por gratidão de tantas bênçãos que a gente recebe Dele (Jesus) e pelo prazer de querer deixar uma rua bem bonita e bem enfeitada para que Jesus passe por lá, é o mínimo que nós podemos fazer. É uma alegria poder participar sabendo que Jesus vai passar por ali”, relatou.
 
O aposentado acredita que a celebração de Corpus Christi é o momento que representa o respeito e o amor que se tem por Jesus, pela Sagrada Eucaristia. Ele contou que receber este Sacramento pela primeira vez marcou muito sua vida; foi seu primeiro encontro com Cristo. 
 
“Eu me lembro do entusiasmo, da alegria, da fé que eu tive quando eu recebi a Eucaristia pela primeira vez, então pra mim ali foi o meu primeiro encontro. Depois eu tive vários reencontros, então essa comunhão com Jesus é sempre, espiritualmente é sempre”.

Eucaristia: como vivenciar este mistério?

Para os católicos, a Eucaristia é o sacramento mais importante, é a centralidade da vida cristã. Tendo em vista a importância desse Sacramento, padre Hernaldo deixou dois conselhos para que esta intimidade com Jesus Eucarístico seja vivenciada não só na celebração de Corpus Christi, mas ao longo de toda a vida cristã.

“Aí entra a importância, sobretudo, do Dia do Senhor, que tem que ser cada vez mais valorizado em nossas comunidades. O domingo é o dia por excelência da Eucaristia, porque é o dia por excelência da ressurreição do Cristo. O conselho que eu dou é preparar melhor as nossas celebrações dominicais, celebrá-la com mais intensidade, sem interferências. Outro conselho, por decorrência, é o aprofundamento, o estudo da liturgia da Eucaristia”, disse o padre. 


Origem da festa de Corpus Christi

Eucarista: Corpo e Sangue de Jesus
Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos. A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).



Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!