segunda-feira, 21 de maio de 2012

arcebispo apoia a pastoral da comunicação


Vocês que trabalham nas Pastorais da Comunicação de diversas paróquias da Arquidiocese de Olinda e Recife e profissionais da imprensa se encontraram, neste domingo, 20, para celebrar junto o 46º Dia Mundial das Comunicações. Presidida por dom Antônio Fernando Saburido, a missa na Igreja da Madre de Deus, bairro do Recife, foi, sobretudo um momento de reflexão, tendo como inspiração a mensagem do Papa Bento XVI para a data este ano “Silêncio e Palavra. Caminho de Evangelização”. O arcebispo ressaltou que é preciso ter coragem e criatividade no uso dos meios de comunicação.

O Dia Mundial das Comunicações é celebrado pela Igreja sempre na solenidade da Ascensão do Senhor. No Evangelho que narra o episódio, Jesus diz aos 11 discípulos: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai  o Evangelho a toda criatura! O desafio do anúncio passa hoje pelo uso dos meios de comunicação, que têm o “poder” de atingir milhares e até milhões de pessoas ao mesmo tempo. Para dom Fernando, uma graça dada por Deus para que sua Palavra possa chegar a mais corações. “Devemos assumir este mandato de Jesus com coragem e criatividade para levarmos a todos uma palavra de fé e assim, fazê-las encontrar  Cristo a nossa luz”, declarou. 

O arcebispo disse ter ficado surpreso e feliz com a mensagem do papa para o Dia Mundial das Comunicações deste ano. Segundo dom Saburido, o pontífice propõe que os membros da Igreja que trabalham com os meios de comunicação, nunca se desliguem da dimensão contemplativa a qual é chamada todo batizado. “Na ascensão, os discípulos estavam olhando para cima, para o céu”. “Assim também nós, devemos sempre mirar nosso olhar para Deus através da oração”
Disse que  “O silêncio é também uma forma de comunicação. É o momento que podemos refletir sobre as informações e qual o nosso papel diante delas”, completou.

Para o coordenador da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Comunicação Social, padre Luciano Brito, o silêncio não significa ficar calado, ao contrário é dialogar com Deus e entender o Evangelho. “Esse cuidado nos ajuda enquanto comunicadores a levar de fato a Palavra de Deus para todos, não só os que estão na Igreja”, afirmou o arcebispo. 

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